Você
ligado na telinha do SBT World deve estar se perguntando por que a coluna sumiu
nessas quase quatro semanas. Foi proposital. Não queria ser contaminado pelo
tsunami Carrossel. Ah mais você é colunista e deveria falar de outras coisas...
Ok, o argumento é valido mais estamos em um mês que marca o renascimento de uma
faixa de horário que o SBT sempre se deu bem, que sempre teve um público fiel.
Sem contar que essa é a maior estreia inédita do SBT nos últimos três anos. Esse
colunista que vós fala é chato e pra ter uma resenha de conteúdo esperou quase
duas semanas para começar a pensar no que escrever sobre essa novela.
Tá no ar,
a nossa Resenha! Sejam bem vindos.
Eu sou
muito pé no chão, por conhecer a história do SBT nos últimos anos sabia que
isso era uma aposta de risco. Elenco sem nomes de peso, apostando em crianças e
numa autora que já mostrou ter potencial apesar de precisar de uma boa equipe
por trás (o que na realidade todo autor precisa). Todo mundo ainda vê a Íris
como a mulher do Silvio Santos, fato esse que ainda recaí sobre pré-julgamentos
de sua capacidade. O setor de teledramaturgia sofreu mudanças após o fracasso
que foi Amor e Revolução, algumas injustas como a saída da boa equipe de
colaboração que veio com Tiago Santiago da Record, capitaneada pela excelente
Renata Dias Gomes que merecia vôos solos porque tem potencial e já provou isso
e os igualmente competentes Miguel Paiva e Elliana Garcia. Outras acertadas
como a saída Del Rangel que em minha opinião teve tempo o suficiente para no mínimo
acabar com o famoso eco nas novelas SBTistas e lá se foram algumas novelas. Mesmo
não tendo participado de Amor e Revolução ele já tinha que ter sido dispensado há
tempos. É ótimo com fotografia de novela, mas como direção, deixa a deseja em
alguns aspectos no produto final. Mudanças feitas e necessárias em alguns lados.
Começa toda uma nova história para esse setor que merece uma atenção maior.
São essas
mudanças que mesmo com todos os problemas de pré-julgamento da Iris, por ter um
elenco infantil em sua grande maioria e atores adultos pouco conhecidos do
grande público que essa novela em minha opinião não tem a obrigação de acertar.
A única obrigação dela é de ser fiel a versão mexicana. Mudar seu texto seria
um tiro no pé, seria por o pescoço na forca, seria um suicídio completo. E por
ser fiel a versão mexicana, eles acertam tudo.
E nisso
que o povo aposta, gosta e se emociona. Os personagens mantêm o mesmo traço, mantém
as mesmas características, só foram trazidas algumas mudanças por que a versão mexicana
foi ao ar há 20 anos. Os atores mirins saem na frente.
Maduros em cena. É impossível não ficar
revoltado com a maldade, arrogância e ar de superioridade de Maria Joaquina. Não
achar uma graça a esperteza de Valéria ou o amor infantil, puro e inocente de
Cirilo por Maria Joaquina e por seus pais. Davi e o respeito pela sua religião.
Kokimoto e sua esperteza de um ninja. O ar romântico de Laura, o jeito intelectual
de Daniel, o mundo da fantasia de Adriano, o inglês de Bibi, a força pra
superar os problemas de Carmem, o jeito sapeca de Alicia, o coração de ouro de
Jaime apesar de que a inteligência não ser seu forte, o jeitinho meigo de
Marcelina totalmente o oposto do revoltado do seu irmão Paulo.
Carrossel
é colorida, tem em Rosanne Mulholland , a nossa Helena brasileira uma escolha que se mostrou
acertada. Tem tudo pra dá certo? Tem. O público gostou? A audiência diz por si
só. O SBT fez bem em reativar o horário infantil? Fez, agora resta saber se vai
mantê-lo com mais uma novela adulta, mas isso mexe na grade e eu acho muito difícil
de acontecer. Está tudo de parabéns. E essa resenha termina aqui, a qualquer
momento podemos ter outra e sobre Carrossel.
Comente essa noticia e mantenha essa resenha em alto nível, sua
opinião é muito importante.
Coluna assinada pelo Freitas | @Freeiitaas
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