Apresentador de repetidora do SBT no Pará é acusado de estupro

O apresentador Rogério Lima, âncora do programa policial “Conexão SBT Pará”, foi detido no início da tarde de ontem (19) no município de São Miguel do Guamá, no Pará, sob a acusação de estupro de uma menina de sete anos. O programa de Rogério Lima é transmitido pela RTP, retransmissora da programação do SBT no município.

A denúncia partiu da mãe da criança, que afirmou ter flagrado o homem abusando da sua filha na casa do acusado. A mãe também afirma que o jornalista frequentemente assediava a menina. A família da vítima é vizinha do suspeito de abuso.

O apresentador prestou depoimento ontem mesmo, na delegacia do município. Além do repórter, outras pessoas envolvidas no caso também foram convidadas a prestar esclarecimentos.

Segundo o delegado titular da delegacia de São Miguel do Guamá, Edmilson da Cruz Pereira, a criança foi encaminhada para o Centro de Perícias Científicas em Castanhal a fim de realizar exames que vão ajudar a comprovar ou não a prática de abuso. O delegado esclarece ainda que, diante do resultado dos exames, deve aguardar a decisão da Justiça, que pode transferi-lo para as casas do sistema penal do Estado, caso seja comprovado o delito.

A reportagem do Diário On-line (DOL) entrou em contato com Cledson Cardoso, diretor local da RTP, repetidora do SBT no município de São Miguel do Guamá, e foi informada que Rogério Lima, apresentador do programa policial “Conexão SBT-Pará”, não é funcionário da empresa e nem possui qualquer espécie de vínculo empregatício direto com o SBT Belém; informação também confirmada preliminarmente por Ronaldo Vilhena, responsável interino pela emissora em Belém.

Sobre a acusação que pesa sobre o apresentador, Cledson declarou que está ao lado da Justiça e que vai acompanhar o esclarecimento dos fatos junto à opinião pública.

Ontem à noite o advogado de Cledson, Francione Martins, ligou para a redação do DIÁRIO e informou que o resultado do exame de conjunção carnal atestou que a criança não sofreu violência sexual.

Fonte: Diário do Pará Online