BRASÍLIA - A economia feita pelo setor público (governo federal, estatais, estados e municípios) para pagar juros, o chamado superávit primário, alcançou R$ 91,979 bilhões de janeiro a julho. Isso é o equivalente a 4,00% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) estimado para o período. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira.
Com esse resultado, no acumulado do ano, o governo já economizou 78% da meta fixada para o ano inteiro que estabelece superávit mínimo de R$ 117,9 bilhões.
Mais cedo, nesta sexta-feira, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou que somente o governo federal (Tesouro, Banco Central e Previdência) foi responsável por uma economia para pagar juros de 2,91% do PIB até julho.
No mesmo período do ano passado, o superávit primário do setor público consolidado foi de R$ 43,588 bilhões (2,12% do PIB).
Só em julho, a economia consolidada do setor público para pagar juros chegou a R$ 13,789 bilhões, bem superior à registrada no mesmo mês do ano passado, de R$ 1,532 bilhão.
O saldo de superávit primário, contudo, foi inferior aos juros incorporados no mês passado e o país registrou um déficit nominal de R$ 5,007 bilhões.
Com a queda de julho, o déficit nominal de janeiro a julho reduziu a R$ 46,565 bilhões, o equivalente a 2,02% do PIB.
Nos 12 meses encerrados em julho, o superávit primário chegou a R$ 150,087 bilhões, o equivalente a 3,83% do PIB.
A dívida líquida pública recuou a R$ 1,545 trilhão, o que representou 39,4% do PIB em julho, ante 39,7% do PIB em junho.
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