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24 de mar. de 2013

Glen Valente: "O segmento esporte é uma necessidade para o SBT"



Já se preparando para os eventos esportivos que vêm por aí, o SBT busca reconquistar o público apaixonado por futebol com o reality show Menino de ouro, que estreia hoje, às 10h. O programa vai narrar a disputa de 22 garotos entre 13 e 15 anos por uma vaga em um grande clube.

Desenvolvido pela produtora internacional Fremantle Media – também responsável por sucessos como American idol, Ídolos e O aprendiz –, o programa é o primeiro investimento da emissora no gênero esportivo em anos. “O segmento esporte é uma necessidade para o SBT, que não tem nenhum programa atualmente em sua grade de programação. Estamos começando com Menino de ouro e vamos explorar outras oportunidades durante o ciclo 2013 e 2014”, avisa Glen Valente, diretor comercial do SBT.

A saga dos meninos pelos gramados contará com 12 episódios e terá o comando de Paulo Sérgio, jogador revelado pelo Corinthians e que defendeu a Seleção Brasileira em 1994. Para definir o elenco de participantes, a emissora analisou 13 mil inscrições realizadas pela internet e convocou 800 adolescentes para testes técnicos. Os 22 finalistas foram divididos em duas equipes, que serão treinadas pelos ex-jogadores Zetti e Edmilson. A atração ainda terá a presença de convidados do mundo do futebol e marca o retorno de Karina Bacchi à telinha, estreando como repórter de campo.

VOTAÇÃO FECHADA A busca pelo novo craque envolverá provas técnicas e de imunidade. Entretanto, a decisão sobre quem será o eliminado não caberá ao público. “Como é um reality show de talento, o critério técnico está acima de tudo. A intenção é que o ganhador tenha todas as qualidades para integrar a subequipe de um grande time”, justifica Pedro Ianhez, diretor do programa.

Outro diferencial será a permanência dos garotos eliminados até o último episódio. O objetivo é que todos os adolescentes tenham a oportunidade de mostrar seu talento e usem o programa como uma vitrine para clubes profissionais. “Esse formato foi criado no Brasil, ou seja, não trouxemos de outros países. E o que o diferencia dos demais formatos de futebol que existem no mercado é justamente essa permanência dos eliminados. Quem sabe também não sai daqui um ‘menino de prata’?”, brinca Daniela Busoli, chefe da Fremantle Media Brasil.

 O prêmio para o vencedor será a oportunidade de jogar por seis meses no time de base do Corinthians, do São Paulo ou do Palmeiras. A escolha será feita por meio de um sorteio entre os três clubes. Contudo, não haverá contrato. “O nível técnico nos grandes clubes é muito alto. Não podemos impor um menino que possa vir a ter uma qualidade técnica diferente da média, caso contrário estaríamos prejudicando o clube. O que faremos é colocar o ganhador na linha de pênalti. Caberá a ele chutar a bola e fazer o gol para continuar”, explica Busoli.

‘Somos um time’

Até outro dia Karina Bacchi apresentava o programa Pop up, na Mix TV. Agora ela volta à televisão aberta cobrindo os dribles dos participantes de Menino de ouro. O programa representa também um retorno da loira ao SBT, onde atuou em novelas como Pícara sonhadora (2001) e Marisol (2002). “Já havia um namoro com a emissora há algum tempo, mas fiquei surpresa com o convite”, conta Karina.

“O maior desafio está sendo me inteirar sobre futebol. Fiquei com um frio na barriga ao saber que trabalharia com craques. Mas é justamente por eles serem craques que têm a humildade de ensinar. Hoje um completa o trabalho do outro e somos um time”, garante a repórter, que tem Pelé como grande ídolo no futebol.

Segundo Karina, a experiência como apresentadora na Mix TV também foi fundamental para encarar o novo ofício. “O último ano lá me ajudou a me aperfeiçoar como apresentadora. E de reality show eu entendo. Sou batalhadora e procuro passar essa garra aos participantes. Quero fazer com que eles não se deixem esmorecer quando não ganharem uma prova”, finaliza.

Técnicos e educadores
Animado com a possibilidade de treinar novos talentos, o técnico Edmilson promete agir como um educador ao longo do programa. “Hoje analiso os meninos não apenas em campo, mas também fora dele. É impossível ser uma estrela se as duas coisas não caminham paralelamente. Além disso, quero passar as dificuldades profissionais que eu enfrentei aos 14, 15 anos”, destaca o ex-jogador. Já Zetti garante que ficou feliz com o convite para voltar a ser técnico, mas não pretende retomar a ocupação profissionalmente. “É uma alegria muito grande estar participando de um projeto novo, pois parei de ser treinador há cinco anos. Hoje tenho outros compromissos”, pontua. O mesmo vale para Paulo Sérgio, que atualmente trabalha como comentarista esportivo no canal ESPN. “Pretendo continuar nessa área de comentarista”, decreta.

Fonte: Jornal Estado de Minas

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