Sugestões para @edison_mineiro
O Sensacionalismo na TV
Os meios de comunicação sensacionalistas são conhecidos,
como Imprensa Marrom. Nos Estados Unidos é conhecido como ‘’yellow journalism’’.
A origem dessa prática que perdeu a função literal do jornalismo, que é de
informar, acontece por volta da segunda metade do século XIX. O jornal ‘’New York World’’ do jornalista
Pulitzer e ‘’New York Journal’’ que pertencia a Hearst digladiavam-se em busca
de público e faziam de tudo para sabotar o outro, até mesmo pagar criminosos
para explodir o caminhão de distribuição do rival. Um verdadeiro absurdo, mas o
que realmente culminou nessa briga foi à disputa pela primeira tira em
quadrinhos: Yellow Kid, por isso o nome da prática nos EUA é de ‘’yellow
journalism’’.
Deixando de lado a história o sensacionalismo continua
presente e muito nos veÃculos de comunicação. Viajando pelo interior do Brasil
infelizmente vemos alguns Programas locais que abusam de matérias policiais,
imagens chocantes e sem falar da postura de apresentadores quer dão opiniões
pessoais usando linguagem chula e ainda colocam entrevistados em situações
constrangedoras. Tremenda bizarrice.
Não só TVs locais que usam dessa prática do sensacionalismo,
mas também as emissoras nacionais. A prática feita pelas TVs nacionais eu
considero como uma forma mais ‘’aprimorada’’, não usam de muitas imagens
chocantes como antigamente, como as imagens de um suicÃdio veiculadas pelo Aqui
Agora em 1993. Programas como Brasil Urgente, esse abusa muito das enchentes de
São Paulo e dos engarrafamentos ‘’eu quero imagens da marginal Tietê’’
impossÃvel não se lembrar das falas do Datena, Balanço Geral que vai até aos
lugares colher as reclamações do povo, também vejo o BBB por apelas pelas
imagens sensuais dos confinados, o formato internacional do Casos de FamÃlia
que atualmente lembra muito o Programa da Marcia da década de 90. E
recentemente tivemos o Quem Convece Ganha Mais desse não gosto de lembrar. Vejam um dos ''barracos'' no antigo Programa da Márcia
É valido também ressaltar quadros como Entregas de casas, Encontros
que no fundo tem um apelo emocional. São bonitos por ajudar muita gente, mas o
uso excessivo dessas práticas não é bom. Outros que também têm que ser citados
são os programas de igreja que mostram desde coisas ‘’incrÃveis’’ até cenas não
adequadas para a tarde. Engraçado que com esses últimos a Classificação
Indicativa não encrenca.
Um caso que aconteceu recentemente na imprensa e que precisa
ser comentado foi com a empresa de mÃdia News Corporation, do australiano
Rupert Murdoch. Denúncias foram feitas a respeito de grampos telefônicos do
tabloide britânico News of the World além de render várias ações judiciais por
parte de personalidades e cidadãos comuns, também houve algumas prisões. Então
me questiono até onde vai à busca por informação? É preciso invadir o espaço
dos outros? Essa apelação não é necessária.
Enfim, não só a TV, mas também todos os veÃculos de
comunicação foram feitos para informar, divertir, debater assuntos e deixar o
público por dentro de tudo ou quase tudo que acontece pelo mundo. Mas
tristemente vemos o Sensacionalismo ou a Imprensa Marrom que está preocupada
com números de vendas ou então números no IBOPE. Todos têm direito a um
entretenimento de qualidade então está na hora de um basta. É bom lembrar que
quem faz os meios de comunicação é o público porque é ele quem assiste.
Edison Mineiro SBT WORLD
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