Em depoimento feito no Deatur (Delegacia de Atendimento ao Turista) nesta segunda-feira (27), a presidente da Rosas de Ouro, Angelina Basílio, se defendeu sobre envolvimento com possível plano entre diretores e integrantes das escolas de samba para estragar a apuração das notas do Carnaval de São Paulo. "(Angelina) desconhece totalmente o fato", disse Davi Gebara, advogado de Angelina.
Após depor, a presidente da escola, que ficou com o segundo lugar do grupo especial, falou pouco com os jornalistas, mas afirmou que a confusão foi uma ocorrência triste. "Mas estamos procurando apagar essa imagem para o bem do Carnaval", afirmou ela.
Gebara ainda disse que Angelina não será indiciada e que, apesar de ela ter sido contra a validação das notas dos jurados suplentes que substituíram dois titulares, aceitou a decisão. "Foi voto vencido".
Envelopes vazios
O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, Paulo Sérgio Ferreira, afirmou hoje que, na apuração, só foram rasgados envelopes vazios "por enquanto". A Liga ainda espera o resultado final da perícia. Ainda de acordo com Ferreira, a organização irá entregar a justificativa dos jurados para todas as escolas.
Perguntado se o presidente da escola de samba Camisa Verde e Branco, Alexandre Salomão, seria punido, Sérgio disse que isso depende do resultado do inquérito. "Temos que concluir o inquérito, ver qual foi a participação dele. Então temos que aguardar", explica. Salomão foi indiciado pelos crimes de supressão de documentos e dano ao patrimônio público e deve responder em liberdade porque não houve flagrante. Ele é uma das pessoas que entraram na área da apuração e jogaram notas para o ar.
Devem dar depoimentos ainda nesta segunda Darly Silva, presidente da Vai-Vai, e Caio, intérprete da escola.
Fonte: Mariana Pasini
Do UOL.
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