Neste domingo, 30 de junho, Marília Gabriela entrevista o
músico Marcelo D2. Completando 20 anos de carreira, Marcelo surgiu na cena
musical brasileira nos anos 90, à frente da banda Planet Hemp. Em 1998 resolveu
seguir carreira solo e foi pioneiro na mistura do hip hop com o samba. Ele fala
na entrevista sobre a legalização da maconha, sobre os protestos populares,
sobre a morte do cantor Chorão, sobre sua carreira, sua vida e seus projetos
atuais e futuros.
Confira as melhores frases da entrevista:
• Cansei de usar (maconha). Eu fumo até hoje, mas menos.
• A legalização da maconha é uma questão de “quando”, não de
“sim” ou “não”.
• Droga é assunto de saúde, não de polícia.
• Cada vez mais os políticos estão cuspindo na cara do povo.
• Tenho participado das manifestações (populares). Na
verdade tô nessa há 20 anos.
• A gota d´água foram os 20 centavos. Achei isso muito
significativo. Tomara que tudo isso chegue às urnas. (sobre as manifestações
populares)
• Desde a vitória do Collor eu não voto mais e prometi que
não seria de partido nenhum.
• A gente tem mais 3 shows, aí vai acabar e depois só daqui
10 anos de novo. (sobre o Planet Hemp)
• Não gosto dessa coisa burocrática de selo, de gravadora.
• Levei um susto. Os amigos próximos diziam que ele não estava
bem. Essa vida de estrada é muito livre, você pode ir bêbado, drogado para o
show. É insalubre. Você anda para cima e para baixo solitário. (sobre a morte
do cantor Chorão)
• Gostaria de ter mais dinheiro, mas para isso eu teria que
fazer umas concessões que não estou muito a fim.
• Meu primeiro emprego foi entregar jornal. Já consertei
telhado, vendi mala, vendi guarda-chuva.
DE FRENTE COM GABI
Neste domingo, à meia-noite

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