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8 de jan. de 2012

Tal pai, tal filha- Patricia Abravanel estreia programa "Cante se puder"


Foi há cerca de um ano, quando a família Abravanel viajou para desanuviar a crise do Banco Panamericano, que Silvio Santos virou-se para sua filha Patrícia, 34, e lhe propôs que ela seguisse seus passos em frente às câmeras.

"Eu estava na incorporadora, com alguns projetos já engatilhados para começar a construir, mas, depois de tudo que aconteceu, a gente teve que 'stopar' tudo. Aí fomos viajar e meu pai falou, 'por que você não faz um teste?'", conta Patrícia à Folha.

Os motivos para não seguir a carreira de um dos maiores ícones da TV brasileira lhe pareceram evidentes.

"Eu disse: 'Pai, mas todo mundo vai ficar comparando'. E ele, 'e daí? Qual o problema? Vai lá e tenta, deixa falarem'. Eu achei legal, isso me confortou."

A partir daí, a "filha número quatro" -que inicialmente trabalhou na administração do SBT e do Panamericano- começou a transição para a telinha de modo gradual, apresentando o festival de 30 anos do canal e fazendo participações pontuais.

Agora ela assume um programa de auditório, "Cante se Puder", que estreia no dia 18/1, às 22h30 -um piloto foi exibido em dezembro.

Nele, artistas convidados precisam cantar enquanto são submetidos a provas de resistência. A apresentadora divide o comando com o humorista Márcio Ballas.

SEM PERNAS DE FORA

Segundo Patrícia, seu pai lhe deu orientações pontuais para a carreira: consultar uma fonoaudióloga para melhorar a dicção e não usar roupas curtas (seu visual mais frequente). "Ele diz que quem tem conteúdo não precisa mostrar as pernas."

Mesmo assumindo sua condição de iniciante ("Estou engatinhando, só vou ficar na TV se cair nas graças do público", diz), a loira deixa claro que almeja uma carreira longa tanto na tela quanto nos bastidores, a exemplo de seu pai.

"Não quero ser só apresentadora, quero ser uma empresária muito bem sucedida. Me vejo nas duas funções."

Sobre os eventuais comentários maldosos que sua ascensão no SBT pode causar, dá de ombros.

"Devem estar falando, mas o que eu posso fazer? Nasci nessa família, tenho essas oportunidades, vou jogar fora? Pelo contrário, mostro minha gratidão trabalhando e fazendo o meu melhor."

Informações: Folha de São Paulo

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