Atual diretor artístico do SBT, Alexandre Frota não poupou críticas à Record, sua antiga emissora, em conversa com a coluna. “A Record não tem identidade, tenta ser uma cópia da Globo, por isso está perdendo a vice-liderança. E não sou eu que estou dizendo isso, são os números. O SBT cresceu 20% este ano”, afirma.
Segundo Frota, o clima na emissora dos bispos também não era dos melhores. “Não podia levar o meu filho ao trabalho. O clima era pesado. Tem gente que não entende nada de TV no comando”, garante.
Perguntado sobre a saída de Roberto Justos do SBT, o fortão não ficou em cima do muro. “Justus não faz falta porque não tem carisma. Não sei por que ele se propõe a apresentar e cantar. Deveria ir trabalhar na área comercial da Record”, opina.
Alexandre se diz realizado no SBT, onde conta com a total confiança de Silvio Santos. “Poucas pessoas têm acesso ao Silvio. Quando vou ao camarim, sei aquilo que vou dizer. É tudo muito rápido, de seis a sete minutos. E geralmente é ele que chama”, revela.
Como também é Ano Novo, Frota faz uma balanço de sua trajetória: “Fui muito louco. Se não tivesse sido, talvez estaria exercendo uma função semelhante dessa que ocupo no SBT, na Globo. Mas na época não havia gerenciamento de carreira. O Paulinho Vilhena, por exemplo, brigou com o Cauã Reymond e ninguém falou nada. Sou realizado, mas foi uma guerra”.
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