Coluna "REVIVER" - Celso Portiolli - SBT World

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10 de dez. de 2010

Coluna "REVIVER" - Celso Portiolli



Alguém esqueceu contar ao Celso Yunes Portiolli que os sonhos do moleque, caçula de 12 irmãos, eram impossíveis de se realizar. Foi por isso que ele foi lá e conquistou.

Celso Portiolli nasceu em Maringá, Paraná, no dia 1 de junho de 1967. Com inegável carisma, a carreira promissora de Celso começou pequenininha, há muitos anos, em 1984 quando foi para o rádio. Passando por Paraná, Minas Gerais, mato Grosso do Sul e São Paulo, Celso conquistava grande audiência e ia até onde sua voz podia chegar entrando no lar de milhares e milhares de brasileiros.

Em 1992 a popularidade do animador já era tanta que Celso foi eleito vereador com uma das mais expressivas votações do município. Era mais um degrau de uma escadinha que estava apenas começando.

Nem sempre basta ter apenas talento para conquistar todos os objetivos: A sorte é uma ajudante indispensável. Celso tem os dois, a sorte e o talento, de sobra. Em 1993 ele enviou para Silvio Santos uma fita com várias sugestões de quadros para o Topa Tudo por Dinheiro. Silvio sabe reconhecer quem brilha e convidou Celso para ser redator de seu programa.

Daí pra frente tudo na vida de Celso Portiolli foi uma questão de caráter e dignidade. Sempre deixando claro que gostaria de estar na TV, Celso se manteve no seu lugar sem precisar puxar tapetes ou jogar sujeira para baixo deles. Apenas esperava a vez de sua estrela brilhar. Esperou mais um pouco e Angélica foi para a Rede Globo. Celso assumiu em 1996 o programa “Passa Ou Repassa”, que a loirinha apresentava anteriormente para o SBT.

Com uma personalidade já fixada, o programa Passa ou Repassa tinha tudo para ser o programa da Angélica que o Portiolli assumiu para “tapar o buraco”. Não foi assim. Celso deu sua marca, seu jeito, sua forma. Há quem chame a história de mentirosa quando diz que o programa já foi de outra pessoa. Parece que já nasceu dele, com ele.

O tempo passou e o programa acabou. Outros projetos vieram para a carreira do nosso animador. “Curtindo uma Viagem”, “Tempo de Alegria”, “Xaveco”: Celso comandou vários sucessos e conseguiu chegar à liderança de audiência, até então inatingível graças à soberania da TV Globo.

Em 2004, contra o gosto de boa parcela do público, Celso ficou no comando apenas da Sessão Premiada, atendendo telespectadores no intervalo de filmes e séries. Pura balela de quem achou que ofuscaria o Celso. Ele mais uma vez carimbou a atração com sua marca de tal modo que todo mundo esperava os intervalos comerciais para poder acompanhar o carisma e alegria daquele que ainda viria sua estrela brilhar com mais força.

E o tempo foi passando. “Código Fama”, “Ver para Crer”, “Charme”, “Namoro na Tv”: Celso adicionava ao seu currículo mais e mais atrações que recebiam o selo de carisma e qualidade do apresentador.

Sim. Tudo na vida tem um tempo. Na bíblia, destaco um belo trecho que muito se parece com o Celso: “Há tempo para todo propósito debaixo do céu”. O tempo de Celso Portiolli chegou.

Em 2009, Gugu Liberato vai para a Rede Record. No comando do programa há mais de 15 anos, o apresentador Augusto Liberato recebe uma irrecusável proposta da emissora concorrente e vai embora. A dúvida que permanecia: O que fazer com o Domingo Legal? O programa é a cara do Gugu. A única maneira é formatar um projeto novo. É aí que entrou o tempo certo, a pessoa certa, na hora certa. Alguém lembrou em algum lugar que lá mesmo, no SBT, eles tinham um apresentador que em 1996 pegou um programa pronto e deixou impressa sua marca. E como dizem por ai: Não custa nada tentar.

Celso tentou. Conseguiu.

Em 12 de julho de 2009 ele entrou no ar com um novo Domingo Legal. O programa agora trazia novos quadros, a marca do novo apresentador. Com uma platéia alucinante e cheia de energia com a estréia, Celso não escondeu estar nervoso e satisfeito por ter conseguido chegar até ali.

Infelizmente não podemos escrever o futuro. Só é certo dizer que não acaba aí. Tem mais, muito mais.

Campeão de audiência, o Domingo Legal é hoje o programa do Celso Portiolli. Celso deu sua marca, seu jeito, sua forma. Ao programa Há quem chame a história de mentirosa quando diz que o programa já foi de outra pessoa. Parece que já nasceu dele, com ele.

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