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10 de fev. de 2012

Animais em Perigo ''Conexão Repórter''


No Conexão Repórter desta quinta-feira, 9 de fevereiro, retomamos nossa investigação sobre a violência contra os animais. Cenas chocantes de animais maltratados.Roberto Cabrini revelou imagens inquietantes. O gado à espera da morte. Um registro que comove e revolta. O animal luta desesperadamente pela sobrevivência, faz de tudo para tentar se livrar de seu destino. O sofrimento no corredor da morte. Um flagrante estarrecedor. Nos infiltramos no universo das chamadas rinhas. Uma competição clandestina, proibida no Brasil e que continua desafiando a justiça. Seguimos os passos dos traficantes de animais. Um comércio a céu aberto na grandes e pequena cidades. Animais abandonados. O heróico trabalho dos voluntários contra a crueldade, o carinho e o amor. Uma guerra pelo direito dos que não podem lutar pelas suas próprias vidas. A surpreendente história de Titâ, o cão que passou mais de doze horas enterrado vivo. E o mistério da morte de mais de trinta e cinco gatos encontrados em sacos de lixo, em São Paulo. 




O Conexão Repórter recebe uma denúncia de uma casa onde várias espécies de bichos seriam submetidas a maus-tratos. Para aguentar o cheiro, os bombeiros entram na casa com máscaras respiratórias. Os animais capturados são encaminhados para ongs e parques ecológicos. Até o fim do dia, a dona dos animais não apareceu. No dia seguinte, voltamos a casa e localizamos a mulher responsável pelos bichos. A mulher não consegue recuperar os cachorros nem os outros animais, mas entrou na justiça para tentar reavê-los. Madrugada do último dia 12 de Janeiro. Uma denúncia anônima e a polícia chega a uma rua da zona sul de São Paulo. Nossa equipe encontra sacos de lixo espalhados pela calçada. E a surpresa: dentro estão trinta e cinco gatos e quatro cachorros mortos, enrolados em jornais e roupas velhas. A acusada do crime é Dalva Lina da Silva, de 42 anos anos. Na casa onde mora, a poucos metros dali, a polícia encontra caixas vazias de sedativo, anestésico e cloreto de potássio, usados em sacrifícios. No carro, dentro da garagem, são apreendidas seringas e gaiolas para transporte. A dona de casa diz, em depoimento, que apenas cinco dos trinta e nove bichos estavam sob seus cuidados. E confessa: sacrificou os animais doentes para aliviar a dor. Edson Criado é o detetive que durante vinte dias investigou e acompanhou os passos de Dalva. Ele foi contratado por um grupo de protetores de animais. Em vinte dias, ele fotografou cerca de trezentos cães e gatos sendo entregues à mulher. Durante esse tempo, não viu esses animais deixarem o imóvel. Uma das suspeitas: a de que o sangue dos animais era retirado em um suposto ritual de magia negra. O laudo, que aponta a causa da mortes, ainda não foi revelado. 





Crueldade contra animais indefesos. O vídeo da agressão contra um cão da raça Yorkshire vaza na internet e causa revolta nas redes sociais. Internautas condenam a atitude da dona, a enfermeira Camila de Moura, de 22 anos. Tudo acontece diante da filha pequena. Nas imagens, Camila joga o cachorro no chão, o agride e em seguida usa um balde para sufocá-lo. O animal tem dificuldade para andar e chega a tremer de medo. O cão não resiste e morre dois dias. Camila é indiciada sob suspeita de maus-tratos e aguarda decisão do Ministério Público. Titã é um vira-lata de cinco meses que também sofreu maus-tratos. Um cachorro brincalhão e alegre que há dois meses, foi encontrado com sarna, infecção nos olhos, anêmico e muito debilitado. Ele passou doze horas enterrado nos fundos de uma casa, em Novo Horizonte, interior de São Paulo. Ele foi salvo por Alexandre, após uma denúncia anônima. O cão foi levado para uma clínica veterinária dentro de um caixote de madeira improvisado. Viviane cuidou do cachorro. Hoje, Titã está recuperado e muito saudável. Dona de outros quatro cães e mais dois gatos, a veterinária não pretendia ficar com o animal. Mas, não teve jeito e o cão já se tornou o xodó da família. Em depoimento, o aposentado Orlando Santos, de 59 anos, negou ter enterrado o cão. Ele disse que o animal caiu sozinho no buraco que cavou. Tentamos falar com ele, mas na casa onde Orlando mora ninguém foi encontrado. O caso ainda está sendo investigado. 





Animais maltratados. Bois no corredor da morte. Os animais são provocados com um espeto de ferro por um funcionário. Eles tentam fugir. Um boi entra no abatedouro. Do lado de fora, o outro animal ouve o sofrimento. O animal se desespera e tenta sair dali. Uma luta pela sobrevivência. Minutos depois, o momento do sacrifício. Ongs de proteção a animais recebem, em média, 15 ocorrências por dia. Os atos de abusos e maus tratos configuram crimes ambientais. Quem maltrata ou abandona animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos está sujeito a multas e penas de três meses a um ano de prisão.

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