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13 de jul. de 2011

POPSTAR: Último filme de Harry Potter não decepciona, e emociona - e muito!





Conferimos hoje o que é considerado por alguns como o "encerramento de toda uma geração". O longa-metragem mais aguardado pela legião de fãs da série não decepciona em nenhum momento. Ao contrário, comove em um ciclo de emoções que parte da saudade que a série cinematográfica – e bibliográfica – vai deixar em muitos, passa pela tensão das batalhas de porte épico que o filme propõe e tem todo seu caminho permeado por cenas de muita melancolia, como toda despedida entre amigos deve ter.

Logo quando a Warner Bros. divulgou que o sétimo e último livro da saga "Harry Potter" seria dividido em dois filmes, muito se especulou que o estúdio queria somente lucrar ainda mais com a franquia do bruxinho que já arrecadou mais de US$ 6 bilhões pelo planeta.

“Harry Potter e as relíquias da morte – parte 2”, cuja estreia mundial é depois de amanhã, fecha com brilho a história começada no cinema dez anos atrás e mostra que a empresa não poderia ter feito outra opção melhor a não ser dividir o capítulo final em dois. Seja para ela ou para os fãs.

É o trabalho mais consistente de todos e mostra como a produção amadureceu em todos os sentidos desde “A pedra filosofal”. É um filme emocionante, assustador, divertido, bonito e, principalmente, muito bem dirigido por David Yates, o responsável pelas quatro últimas adaptações. Quem é realmente muito fã, antes de ir entrar na sala de cinema certifique-se de que não esqueceu seu lenço em casa, pois as lágrimas serão inevitáveis ao longo das duas horas e meia de exibição do filme.


|Se não quiser ler spoilers, não continue a ler este texto|

“Relíquias 2” traz o esperado embate final entre Harry (Daniel Radcliffe) e Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), o bruxo das trevas. Mais uma vez com a ajuda de Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint), ele precisa encontrar e destruir as horcruxes que contêm a alma de Voldemort e o tornam imortal. Harry tem o dom de ouvi-las, mas a última é um quebra-cabeça e está guardada dentro de Hogwarts, agora sob a batuta - ou varinha - de Snape (Alan Rickman).

É na escola, aliás, que é retratado o campo de batalha a partir do retorno do trio após meses de ausência. Os professores e os alunos precisam escolher o lado em que ficarão e se, afinal, vale a pena lutar ou não pelo futuro. Os embates em alguns momentos são violentos e há vários mortos expostos.

O filme tem diversos destaques. Os efeitos especiais, pela primeira vez em 3D, é um deles, assim como a atuação de alguns personagens secundários. Na versão 3D, o espectador chega até mesmo a desviar a cabeça dos feitiços lançados pelos personagens lá dentro da tela, tamanho é o realismo e a capacidade das cenas de contagiar o espectador. A ação e a narrativa se concentram basicamente em Harry, mas isso não impede que aqueles que ficaram um pouco largados nos filmes passados retornem com brilho - caso da professora McGonagall (Maggie Smith).

Matthew Lewis como Neville Longbottom também é digno de nota. A Warner Bros. trouxe o ator ao Brasil no ano passado para divulgar a primeira parte de “Relíquias”, e dessa vez quem vem é Tom Felton, o vilãozinho Draco Malfoy. Dada a importância de cada personagem nos dois longas, a opção ideal seria a inversa.

Yates (diretor) tem méritos de apresentar aqui uma história que não deixa perdido aquele espectador que não leu os livros ou que tem dificuldades de juntar as peças após oito filmes. O que são essas horcruxes mesmo? Quem é essa tal Bellatrix Lestrange? Está tudo mastigadinho, mas quem é fã nível hardcore também não irá se decepcionar.

O melhor exemplo vem justamente na parte mais importante do filme, quando Harry (Daniel Radcliffe) colhe uma lágrima de Snape (Alan Rickman) e enxerga o seu passado, literalmente, ao mergulhá-la na penseira. A cena é praticamente um best-of de tudo o que envolve a saga, ao mesmo tempo em que revela o destino de Harry e o porquê de ele ser o escolhido para lutar contra Voldemort.


Cenas de comédia impagáveis também pipocam na telona. Uma delas é quando Hermione fica com aparência da vilã Bellatriz Lestrange, após tomar uma poção polisuco. Incrível a interpretação de Helena Bonham-Carter, toda montada de bruxa má, fazendo direitinho o jeito delicado e tímido de Emma Watson na tela. Para rir e admirar.

Com isso, fãs, não se preocupem: Relíquias da Morte – Parte 2 encerra a saga Harry Potter com chave de ouro.

Por despertar tantos sentimentos juntos ou em sequência vertiginosa no espectador, esse é sem dúvida o melhor filme de toda a série. Em termos de ação, ele consegue tudo aquilo que público sempre esperou, mas que nenhum outro longa do bruxinho conseguiu fazer. Vale mesmo a fila que certamente vai se formar nas bilheterias dos cinemas.

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 tem duas horas e meia de duração.


Por @Adson
Colaboração de @Daciio
Agradecimento especial a Warner Bros. Consumer Products

Confira abaixo a 1ª entrevista exclusiva do elenco de "Harry Potter" ao SBT:

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