
Na próxima sexta (6), o SBT estreia o programa "S.O.S. Casamento", sob comando da psicóloga, sexóloga e terapeuta de casais Ana Canosa, que tem mais de 20 anos de experiência.
A atração é um formato desenvolvido pela emissora para ajudar a salvar relacionamentos desgastados. Irá ao ar toda sexta-feira, às 20h30.
Segundo o diretor do programa, Ricardo Perez (o mesmo de "Supernanny"), o reality vai ajudar um casal por episódio. "A gente vai mostrar histórias de casais onde, mais importante do que a crise, é o que os levou a ficarem juntos. Temos procurado contar histórias diferentes. Queremos mostrar histórias de vida, não é só contar a história triste", explica.
Tudo começa com a terapeuta observando a rotina do casal que pede socorro. Depois de uma análise, a especialista propõe dinâmicas para que os participantes percebam como podem melhorar o relacionamento.
Passados alguns dias, o casal encara um desafio, que pode ser uma viagem ou um programa a dois. Logo depois, Ana Canosa entra novamente em ação e, desta vez, eles têm que decidir se ficam juntos ou se separam. “Vamos tentar solucinar problemas de comunicação, falta de reconhecimento das necessidades de cada um, dificuldades de negociação, ausência de projetos em comum, pouco investimento no afeto e na sexualidade, dentre outros”, adianta Ana Canosa.
Em entrevista exclusiva concedida a Carla Soltanovitch, do NaTelinha, Ana Canosa fala sobre o programa, sobre o relacionamento de homem e mulher no casamento e dá dicas para manter uma relação duradoura. Confira:
A atração é um formato desenvolvido pela emissora para ajudar a salvar relacionamentos desgastados. Irá ao ar toda sexta-feira, às 20h30.
Segundo o diretor do programa, Ricardo Perez (o mesmo de "Supernanny"), o reality vai ajudar um casal por episódio. "A gente vai mostrar histórias de casais onde, mais importante do que a crise, é o que os levou a ficarem juntos. Temos procurado contar histórias diferentes. Queremos mostrar histórias de vida, não é só contar a história triste", explica.
Tudo começa com a terapeuta observando a rotina do casal que pede socorro. Depois de uma análise, a especialista propõe dinâmicas para que os participantes percebam como podem melhorar o relacionamento.
Passados alguns dias, o casal encara um desafio, que pode ser uma viagem ou um programa a dois. Logo depois, Ana Canosa entra novamente em ação e, desta vez, eles têm que decidir se ficam juntos ou se separam. “Vamos tentar solucinar problemas de comunicação, falta de reconhecimento das necessidades de cada um, dificuldades de negociação, ausência de projetos em comum, pouco investimento no afeto e na sexualidade, dentre outros”, adianta Ana Canosa.
Em entrevista exclusiva concedida a Carla Soltanovitch, do NaTelinha, Ana Canosa fala sobre o programa, sobre o relacionamento de homem e mulher no casamento e dá dicas para manter uma relação duradoura. Confira:
"Acho que ninguém consegue falsear o comportamento durante muito tempo"
NaTelinha: No programa "S.O.S. Casamento" os casais serão vigiados durante alguns dias. Você acha que eles terão uma conduta rotineira na frente das câmeras?
Ana Canosa: Acho que ninguém consegue falsear o comportamento durante muito tempo. Além disso, quando estamos fazendo as atividades, são perceptíveis os conflitos. Então, mesmo que alguém tente se mostrar diferente, acaba revelando seu modo de agir e de pensar durante o programa.
NaTelinha: Qual é a maior reclamação que você costuma ouvir dos casais?
A.C.: Dificuldade em comunicar suas queixas para o outro, sem que isso vire uma guerra. A falta de companheirismo e pouco sexo também são queixas comuns.
NaTelinha: Quem é mais ponderado numa relação, o homem ou a mulher?
A.C.: Acho que as mulheres têm maior facilidade para entrar em contato com sua subjetividade, emoções e sentimentos. Mas isso não significa que sejam ponderadas porque justamente pelo contato com as emoções, são muito suscetíveis a momentos de grande intensidade emocional. Já os homens, por serem racionais, são mais focados, e têm maior dificuldade em ponderar quando o assunto é sentimento. Eles percebem as coisas entre certo e errado, sim e não. O talvez, quem sabe, que envolve afeto, demora um pouco mais para compreenderem.
NaTelinha: Quando uma pessoa tem uma mesma relação extraconjugal há anos, pode ser amor?
A.C.: Sim, pode, porque parece ser uma relação que envolve algum tipo de compromisso. No entanto, também já vi casos de relação extraconjugal baseadas em sexo e paixão. Dura mais que uma relação onde você convive com a pessoa. Na relação extraconjugal, os encontros são esporádicos, então é possível manter um nível alto de excitação e idealização.
NaTelinha: Você acredita que a monogamia deixará de existir?
A.C.: Não, pois há pessoas que têm perfil para a monogamia, gostam da relação de exclusividade, tem vida sexual e familiar em harmonia e não sofrem quando têm de abrir mão de um desejo.
Ana Canosa: Acho que ninguém consegue falsear o comportamento durante muito tempo. Além disso, quando estamos fazendo as atividades, são perceptíveis os conflitos. Então, mesmo que alguém tente se mostrar diferente, acaba revelando seu modo de agir e de pensar durante o programa.
NaTelinha: Qual é a maior reclamação que você costuma ouvir dos casais?
A.C.: Dificuldade em comunicar suas queixas para o outro, sem que isso vire uma guerra. A falta de companheirismo e pouco sexo também são queixas comuns.
NaTelinha: Quem é mais ponderado numa relação, o homem ou a mulher?
A.C.: Acho que as mulheres têm maior facilidade para entrar em contato com sua subjetividade, emoções e sentimentos. Mas isso não significa que sejam ponderadas porque justamente pelo contato com as emoções, são muito suscetíveis a momentos de grande intensidade emocional. Já os homens, por serem racionais, são mais focados, e têm maior dificuldade em ponderar quando o assunto é sentimento. Eles percebem as coisas entre certo e errado, sim e não. O talvez, quem sabe, que envolve afeto, demora um pouco mais para compreenderem.
NaTelinha: Quando uma pessoa tem uma mesma relação extraconjugal há anos, pode ser amor?
A.C.: Sim, pode, porque parece ser uma relação que envolve algum tipo de compromisso. No entanto, também já vi casos de relação extraconjugal baseadas em sexo e paixão. Dura mais que uma relação onde você convive com a pessoa. Na relação extraconjugal, os encontros são esporádicos, então é possível manter um nível alto de excitação e idealização.
NaTelinha: Você acredita que a monogamia deixará de existir?
A.C.: Não, pois há pessoas que têm perfil para a monogamia, gostam da relação de exclusividade, tem vida sexual e familiar em harmonia e não sofrem quando têm de abrir mão de um desejo.

Foto: Lourival Ribeiro/SBT
NaTelinha: Recentemente, a modelo Cibele Dorsa se suicidou alegando não suportar viver sem o companheiro. Alguém pode realmente morrer por amor?
A.C.: Se você pensar que o sentimento de amor acontece na relação com o outro, dependendo do tipo de relação estabelecida, é possível que tenha uma relação estreita com o outro, na qual se sente totalmente nutrida por ele. Portanto, quando o outro desaparece, é como se “levasse a pessoa por inteiro”. A dor é insuportável. Esse tipo de simbiose é mais comum na paixão, mas muitas pessoas podem manter uma atitude simbiótica por muito tempo.
NaTelinha: Alguma vez, durante uma sessão, você já presenciou violência física?
A.C.: Não. Já presenciei violência verbal, que pode ser tão impactante, tão negativa quanto a violência física.
NaTelinha: Em qual momento da terapia você percebe que uma relação não tem mais jeito?
A.C.: Quando percebo que um deles não tem vontade de estar com o outro, não tem um olhar generoso com o outro.
NaTelinha: Qual dica você daria para uma relação ser duradoura?
A.C.: É importante manter a comunicação sempre e trabalhar constantemente a intimidade. O casal que mantém o diálogo e estabelece uma relação íntima tem condições de superar crises com mais facilidade
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