Fala galerinha ligada aqui no SBT World, tudo bem? 2010 chegando ao fim, e nesta época sempre paramos pra pensar em tudo o que fizemos/vimos no ano que se passou. Muitas das coisas é bom nem lembrar, outras, são indispensáveis. Quantos filmes bons vimos esse ano...
Fim de ano já é praxe: sai lista de tudo que é tipo, os 10 mais, os 10 menos. Um dos jornais mais respeitados dos Estados Unidos, o NY Times divulgou hoje a sua lista dos 10 melhores filmes de 2010. Veja os indicados:
1. Inside Job (Charles Ferguson) “A crise do capitalismo financeiro como uma história de um grande crime”.
2. Toy Story 3 (Lee Unkrich) “O triunfo do capitalismo de consumo como uma épica história de amor.”
3. Carlos (Olivier Assayas) “O fracasso da revolução global como farsa, melodrama, suspense erótico.”
4. Somewhere (Sofia Coppola), “Um perfeito poema excêntrico sobre a fama, a solidão que as gerações precisam atravessar.”
5. Minhas Mães e Meu Pai (Lisa Cholodenko) “Uma perfeita, excêntrica comédia sobre amor, traição em tempos modernos”.
6. Greenberg (Noah Baumbach) ” Uma comédia deliberadamente imperfeita sobre um homem excêntrico que foge do amor e corre da traição.”
7. 127 horas (Danny Boyle) “É tudo divertido até que alguém perde um braço. E então, curiosamente, fica mais divertido ainda.”
8. Last Train Home (Lixin Fan) “O futuro do capitalismo global, na China e noutros países: uma tragédia familiar, na forma de um documentário, tão cheio de dignidade e raiva como uma peça de Arthur Miller.”
9. Secret Sunshine (Lee Chang-dong) “A tragédia de uma família na Coreia do Sul, sob a forma de uma história melodramática. Tão densa e emocionante como um grande romance.”
10 Exit Trough the Gift Shop (Banksy) “Todas as opções acima. Nenhuma acima. Tudo e nada. Um mundo dublado sobre a arte, elaborada sob a forma de um documentário. Ou vice-versa.”
Perceba como é diferente das listas que andam saindo de sindicatos e associações que representam o mercado cinematográfico. Cadê “A Origem”? “A Rede Social”? “O Discurso do Rei”? A diferença da lista do NY Times é que ela não tem nenhuma obrigação contratatual com os estúdios, por isso, muitos dos filmes acima estão mais para os cinéfilos do que para as salas de cinema.
Isto não significa que são melhores ou piores. Possuem propostas diferenciadas.
E que em 2011 venham mais e mais filmes para nosso entretenimento...
Galera, fico aqui com minha última postagem de 2010. Mas prometo voltar logo em 2011 com muitas novidades do mundo cult.
Desejo à todos, um excelente Natal, um ótimo ano-novo e que todos os seus desejos tornen-se realidade.
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