O Túnel do Tempo desta semana fala do Disney Club um programa de televisão infantil brasileiro produzido pela Disney, exibido pelo SBT de 28 de abril de 1997 até 19 de janeiro de 2001, já o Disney Cruj foi uma continuação do Disney Club desde 1997, com versões em vários países, inclusive no Brasil.
O programa Disney Club surgiu no início dos anos 90 na Europa, sendo exibida em mais de 30 países, como Espanha, França, Alemanha, entre outros. Por causa do grande sucesso, que a versão européia do Disney Club foi exportada para Ásia e Oceania, como Índia, China e Austrália, que também foi sucesso.
Os boatos do fim do Disney CRUJ iriam se confirmar só em março de 2003 com a suspensão, sem nenhum esclarecimento de novas gravações. Houve um episódio final gravado, embora ele tenha ido ao ar em meio às reprises. Nele aparece Juca (Diego Ramiro) refletindo sobre os últimos acontecimentos ao seu redor com flashbacks; não aparecem os outros personagens do programa e não tem uma transmissão formal da TV CRUJ; durante as lembranças ocorrem interrupções para a exibição de desenhos animados. No final, Juca aparece no CRUJ, sentado sobre uma mesa e diz: "Valeu galera. Tchau. Obrigado". Nos tempos de Disney Club, os integrantes diziam que no caso da TV CRUJ não ir ao ar, é porque os agentes da TV descobriram a sede da TV pirata, embora fosse apenas no âmbito da fantasia.
O programa Disney Club surgiu no início dos anos 90 na Europa, sendo exibida em mais de 30 países, como Espanha, França, Alemanha, entre outros. Por causa do grande sucesso, que a versão européia do Disney Club foi exportada para Ásia e Oceania, como Índia, China e Austrália, que também foi sucesso.
A versão brasileira (exibida pelo SBT e Disney Channel), era dirigida por Renato Fernandes, como o primeiro fruto da parceria entre o SBT e a Walt Disney Company.
Foi um dos principais programas infantis entre a segunda metade da década de 90 e início da década de 2000.
Os mais famosos bordões do programa eram: "Não somos crianças. Somos ultra-jovens e merecemos respeito!" e a despedida dos integrantes a cada vez o programa termina: "CRUJ, CRUJ, CRUJ, Tchau!".
Os mais famosos bordões do programa eram: "Não somos crianças. Somos ultra-jovens e merecemos respeito!" e a despedida dos integrantes a cada vez o programa termina: "CRUJ, CRUJ, CRUJ, Tchau!".
História:
A história do programa começa no início de 1997, baseada num programa de TV pirata que era transmitido secretamente por três crianças
(que preferiam serem denominadas de ultra-jovens, inspirado em um livro de Carlos Drummond de Andrade, O Poder Ultra-Jovem), através de um sótão secreto da casa em que moravam os irmãos Juca (Diego Ramiro) e Guelé (Leonardo Monteiro) viviam com seus pais.
Por causa do trabalho, os pais deles passavam a maior parte do dia fora de casa, já que os irmãos estudavam de tarde, embora a mãe deles ficasse pouco tempo em casa e chegava antes da noite.
Por causa do trabalho, os pais deles passavam a maior parte do dia fora de casa, já que os irmãos estudavam de tarde, embora a mãe deles ficasse pouco tempo em casa e chegava antes da noite.
Algum tempo antes, Juca conseguiu abrir a passagem secreta pelo armário dele no quatro, que só abria com a senha que ele escrevia da calculadora camuflada dentro do livro "Alercta Vermelho" (O "Alercta" com "c" foi colocado erradamente de propósito pelo Juca).
Lá dentro do sótão abandonado, Juca, com conhecimentos de técnicos de televisão e vídeo cassete (na época, era o aparelho usado do antecessor do DVD), conseguiu reunir peças abandonadas naquele local e com os de casa, montar uma TV Pirata, com ajuda do irmão Guelé e mesmo do melhor amigo desde a infância, Macarrão (Caíque Benigno), que recebeu o apelido por conta de ser ligeiramente gordo e por sua comida favorita.
A antena transmissora era o guarda-chuva de Guelé que usava quando estudava no jardim de infância, com o Mickey. Havia também no sótão abandonado uma mesa, um sofá e outra passagem secreta, que ficava por trás da única câmera que Juca tem.
No dia 24 de abril, Juca, Guelé e Macarrão fundam juntos o CRUJ (Comitê Revolucionário Ultra-Jovem), que quatro dias depois entraria no ar.Para poderem apresentar a transmissão, eles tiveram que usar disfarces e codinomes para não serem descobertos por agentes da TV (agentes que agem em todo o Brasil para descobrir sinais de TVs piratas).
Com os nomes Juca/Caju ("Juca" invertido), Guelé/Chiclé (por gostar de chiclete de goma de mascar) e Macarrão/Macaco (que tinha uma máscara de macaco) formam a TV CRUJ.
O CRUJ representava uma espécie de clube, onde os ultra-jovens poderiam desabafar sobre todas as injustiças que sofriam com os pós-ultra-jovens e ultra-velhos (adultos e idosos, na linguagem ultra-jovem), inclusive nos problemas que obtinham em casa, na escola, na rua e na sociedade e fazer "reivindicações".
Além disso, a atração exibia desenhos animados produzidos pela Disney, que ficaram bastante conhecidos na época, como Timão e Pumba e a A Turma do Pateta. A partir de junho de 1997 incluiu na grade a TV Quack Quack e Bonkers.
Posteriormente, o trio de integrantes do CRUJ passou por alterações em sua formação. A primeira mudança do grupo foi a entrada, em junho de 1997, um novo integrante, mas era uma garota chamada de Malu (Jussara Marques), que chegou reivindicando um espaço feminino no programa.
Posteriormente aparece com codinome Maluca pelos garotos a chamarem de "maluca", devida ao gosto feminista, à cor preferida de cor-de-rosa, vaidosa e roupas extravagantes que nem estavam na moda da época. Ela veio de pára-quedas entrando pelo teto da antena após descobrir o sinal da TV Pirata, o que levou os garotos a retirar a antena para que ela não caísse em cima dela. Seus dizeres mais marcantes eram: "Eu não sou maluca! Meu codinome que é Maluca".
No final de 1997, Juca, Guelé e Malu passaram de ano da escola, mas Macarrão foi reprovado.
No início de maio de 1998, o quarteto comemorou um ano do CRUJ atrasadamente. No mesmo mês, coincidindo um ano do CRUJ, depois de exibir as reprises de Timão e Pumba, A Turma do Pateta, TV Quack Pack e Bonkers, o programa diversificou outros desenhos: Doug (anteriormente passado pela TV Cultura), 101 Dálmatas, Marsupilami, Os Super Patos, Sardinha e Filé.
Entre janeiro a fevereiro de 1999, foram reprisados "melhores momentos" de 1998 do programa. A partir de março exibiram-se programas inéditos.
No dia 28 de abril, o CRUJ comemorou 2 anos no ar com um programa especial, tendo como atrações os cantores Carla Perez e Vinny, o mágico nipo-brasileiro Ossama "O Ilusionista", Beto Carreiro e cerca de 30 ultra-jovens na festa e uma reinauguração do único estúdio da emissora pirata, ainda no sótão, com 4 televisões velhas da década de 80.
No início do mês de maio, uma nova personagem entra em cena: Ana Paula, amiga de Guelé e da mesma sala dele no colégio, convidada para fazer um trabalho escolar, descobre por acaso o esconderijo na hora da transmissão e ela aparece com cara à mostra e coloca o famoso nariz de palhaço vermelho e se apresenta Pipoca, devido à comida favorita dela.
No mesmo mês, no dia 28 de maio, Macaco saiu do programa, pois o pai dele conseguiu um
emprego em Curitiba, no estado do Paraná, o que levou família dele a se mudar de São Paulo para aquela cidade. Antes de Macaco sair, ele deu a Pipoca o comando do "play", que por dois anos era dele. Meses depois ela também é apelidada como "Ana P”.
Em dezembro, Juca, Guelé e Malu passaram novamente de ano da escola, Macarrão informou por e-mail que também passou.
No início do mês de maio, uma nova personagem entra em cena: Ana Paula, amiga de Guelé e da mesma sala dele no colégio, convidada para fazer um trabalho escolar, descobre por acaso o esconderijo na hora da transmissão e ela aparece com cara à mostra e coloca o famoso nariz de palhaço vermelho e se apresenta Pipoca, devido à comida favorita dela.
No mesmo mês, no dia 28 de maio, Macaco saiu do programa, pois o pai dele conseguiu um
emprego em Curitiba, no estado do Paraná, o que levou família dele a se mudar de São Paulo para aquela cidade. Antes de Macaco sair, ele deu a Pipoca o comando do "play", que por dois anos era dele. Meses depois ela também é apelidada como "Ana P”.
Em dezembro, Juca, Guelé e Malu passaram novamente de ano da escola, Macarrão informou por e-mail que também passou.
No ano de 2000, o Disney Club passou exibir os episódios diariamente apresentado após a abertura do programa.
Os integrantes comemoravam o terceiro aniversário, junto com o Macaco, que retornou para São Paulo por pelo menos 1 dia.
Novos nomes dos rivais do CRUJ eram citados quando não estavam no ar. No entanto, o Rico saiu do CRUJ em outubro, quando os pais decidem se mudar para Miami.
Novos nomes dos rivais do CRUJ eram citados quando não estavam no ar. No entanto, o Rico saiu do CRUJ em outubro, quando os pais decidem se mudar para Miami.
Em 2001 Correspondendo curto período, 1º até 19 de janeiro. O Disney Club permaneceu no ar até o dia 19, quando a TV CRUJ saiu do ar por conta da antena com defeito e os integrantes queriam tirar férias. Foram mais de 930 programas exibidos de segunda à sexta.
Após um período de férias, em 14 de abril de 2001 a atração volta a ser exibida com o título "Disney CRUJ", substituído o termo "Club", e formato novo, caracterizando o cotidiano vivido entre os membros do comitê e as pessoas que viviam perto da casa de onde eram feitas as transmissões piratas. Novos personagens foram criados e depois de algum tempo de preparação, um ritmo de aventura foi imposto ao seriado, agora o elenco do programa antigo já entraram na adolescência e a história que passava apenas no único local dos integrantes, passa ser externo. Michael Ruman foi contratado para conduzir o programa em sua nova fase, que assumia a chegada da adolescência dos protagonistas.
Após um período de férias, em 14 de abril de 2001 a atração volta a ser exibida com o título "Disney CRUJ", substituído o termo "Club", e formato novo, caracterizando o cotidiano vivido entre os membros do comitê e as pessoas que viviam perto da casa de onde eram feitas as transmissões piratas. Novos personagens foram criados e depois de algum tempo de preparação, um ritmo de aventura foi imposto ao seriado, agora o elenco do programa antigo já entraram na adolescência e a história que passava apenas no único local dos integrantes, passa ser externo. Michael Ruman foi contratado para conduzir o programa em sua nova fase, que assumia a chegada da adolescência dos protagonistas.
Surgiram os personagens Paracleto (Ary França), um pasteleiro que, na verdade, tinha suspeita dessas transmissões; Maya (Marisol Ribeiro), garota por quem Juca era apaixonado; e a Turma da Rua de Baixo (formada por rivais dos integrantes do CRUJ, cujos membros eram caracterizados pelos mesmos) que formou a TRUB (acrônimo de "Turma da Rua de Baixo"). Também participaram alguns outros personagens, alguns atores conhecidos do SBT e de outras emissoras.
No dia 28 de abril, Caju, Chiclé, Malu e Pipoca, comemoram o quarto aniversário do CRUJ e Caju renuncia surpreendentemente à presidência e entrega o cargo para Chiclé (que durante as férias decorou um dicionário). O novo presidente se mostra mais autoritário do que o antecessor, que era democrático.
A TRUB decide criar a própria TV pirata, a TV TRUB, que ficava no mesmo canal da TV CRUJ, num prédio abandonado com janelas quebradas. O prédio ficava perto da TV CRUJ: saindo da casa dos pais de Juca e Guelé, virava-se à esquerda, seguia-se direto pela rua, virava-se à direta e chegava-se ao TRUB. Ao contrário da TV CRUJ, eles mostravam rostos e a líder do grupo, Carla Carcará (Jussara Marques) queria descobrir "quem é quem do CRUJ", mas os planos sempre eram fracassados pelo atrapalhado Ramela (Diego Ramiro), que também era apaixonado por Maya.
No dia 28 de abril, Caju, Chiclé, Malu e Pipoca, comemoram o quarto aniversário do CRUJ e Caju renuncia surpreendentemente à presidência e entrega o cargo para Chiclé (que durante as férias decorou um dicionário). O novo presidente se mostra mais autoritário do que o antecessor, que era democrático.
A TRUB decide criar a própria TV pirata, a TV TRUB, que ficava no mesmo canal da TV CRUJ, num prédio abandonado com janelas quebradas. O prédio ficava perto da TV CRUJ: saindo da casa dos pais de Juca e Guelé, virava-se à esquerda, seguia-se direto pela rua, virava-se à direta e chegava-se ao TRUB. Ao contrário da TV CRUJ, eles mostravam rostos e a líder do grupo, Carla Carcará (Jussara Marques) queria descobrir "quem é quem do CRUJ", mas os planos sempre eram fracassados pelo atrapalhado Ramela (Diego Ramiro), que também era apaixonado por Maya.
No dia 9 de fevereiro de 2002, a líder do TRUB, Karla acusou pela TV TRUB o ex-presidente do CRUJ, Caju, de dar a presidência para o irmão Guelé sem eleição. O escândalo levou os integrantes a convencer Guelé a renunciar a presidência e a entregar interinamente a Malu, a primeira garota a presidir o CRUJ desde sua fundação. Os integrantes anunciaram então eleições para escolha de novo presidente a través de cartas.
Em 2 de março, contrariando que fazia desde 1997, os integrantes comemoraram os 5 anos da TV CRUJ. A comemoração coincidiu com novas alterações do programa: O cenário do programa não vai mais se restringir ao quartel-general do CRUJ. O Parapastel, (trailer que vende pastel por Paracleto) é o novo point da turma. Além de ganhar as ruas, os atores-apresentadores passam a interpretar novos personagens em histórias paralelas.
Em 23 de março, inicia a campanha eleitoral para a presidência. Cada candidato dá o seu recado em frente às câmeras para ganhar o voto dos arbonários (telespectadores). Em meio ao burburinho da campanha, Malu (Jussara Marques) e Juca (Diego Ramiro) se desentendem. O personagem Jorge Marcos (Fábio Henrique), jovem cineasta que é grande amigo da Malu, reaparece no programa e revela para de quem será o seu voto.
Os candidatos eram os ex-presidentes Caju e Guelé, a interina Malu, Pipoca, a única ainda integrante do CRUJ que nunca assumiu a presidência, e os integrantes do TRUB, Carla e Ramela. Os integrantes da TRUB se candidataram favorecidos por uma "brecha" do "Estatuto do CRUJ".
No dia 4 de maio, a apuração apontava Ramela como vencedor, o que levou questionamentos dos próprios integrantes do CRUJ. No dia 11 de maio, Ramela assume a presidência, logo depois é tirado do poder depois que os integrantes do CRUJ encontraram cartas escondidas na sede da TV TRUB. Recontaram-se os votos e Malu foi eleita. No dia 18 de maio ela assume a presidência do CRUJ, e nomeia a Pipoca como vice-presidenta.
No mesmo mês, a trama foi alterada com desenrolar da história: a saída de Maya (quando ela se despede dos amigos, que na verdade nem sabia que eram os apresentadores de TV CRUJ); o fim da Turma da Rua de Baixo (TRUB) e a TV TRUB (junho); a chegada de Sputnik (Diegho Kozievitch), um adolescente que cai dos céus em cima do Guelé, que seria um suposto extra-terrestre (não confirmado depois) que tinha feições de um menino terráqueo qualquer e que havia perdido a memória, ocorrido em 6 de julho. O programa voltou-se mais ainda para a aventura, com o caso do pasteleiro Paracleto.
Tudo começa com os estranhos desaparecimentos do Paracleto, investigados por Guelé, em abril. Paracleto some e reaparece no seu trailer, como se utilizasse alguma passagem secreta. Guelé tenta alertar os amigos, mas eles estão muito ocupados com as eleições. Então resolve investigar com a ajuda do Sputnik, seu novo amigo. Inicialmente, Juca, Malu e Pipoca que não acreditavam nas histórias do Guelé, agora começam a rever suas posições. Ele prova que tinha razão em suas suspeitas sobre o Paracleto.
Descobre-se que o subsolo do bairro possui uma complexa rede de túneis e também que o Paracleto não é apenas o pasteleiro do bairro e sim o Otel Carap (Paracleto, invertido), um ex-agente da TV. Guelé e Sputnik descobrem por acaso que havia um túnel que ficava debaixo do trailer e descobrem um pouco o passado de Otel Carap: em recortes de jornais e documentos das décadas de 60 e 70 era uns dos agentes na época da Ditadura Militar no Brasil. Ele também participou da localização e apreensão a uma TV pirata similar à feita do CRUJ, prendendo 4 integrantes que eram esquerdistas, no mesmo bairro em 1974, depois de anos de buscas.
Pouco tempo depois, Sputnik e Guelé acham um livro antigo do ano de 1652, na época da dominação da Holanda no nordeste do Brasil, de um menino holandês que descrevia um tesouro escondido em algum lugar de São Paulo, trazido do nordeste, devido à possibilidade que os holandeses fossem derrotados (o que ocorreria 2 anos depois).
Sputnik e Guelé descobrem que Paracleto, no passado fez parte de um grupo secreto denominado "Agência", que capturava crianças gênios para usar a inteligência delas em favor do próprio grupo. Paracleto revela que em 1975 fugiu da Agência com a ajuda de duas amigas que também eram integrantes para morar em uma cidade bem longe de São Paulo: Katmandu, Nepal, um país asiático. Mas eles voltaram pouco tempo depois para a mesma cidade com os nomes falsos, embora mantiverem nomes verdadeiros nos documentos. Ele foi morar no bairro para auxiliar a Turma do CRUJ. Com a descoberta, desvendam mais um mistério: que Sputnik era uma dessas crianças gênios.
Logo depois, o Juca descobre outro túnel do CRUJ: ele ficava debaixo da mesa, perto da janela, da própria sede do CRUJ. Estava oculto por anos e nem ele sabia da noção do outro túnel. Juca vai uns dos túneis, onde levava a vários deles, inclusive ao trailer do Paracleto. A missão agora é descobrir a verdadeira identidade de Sputnik e para isso ele conta com a ajuda de Paracleto e da Turma do CRUJ.
No entanto, no início de 2002, surge forte boato pela imprensa de que o Disney CRUJ sairia do ar por ordem do dono do SBT, Sílvio Santos, que, segundo a imprensa, se manifestou em não o querer na grade de programação de 2003. O elenco do programa sempre negou o boato, mas as evidências, verdadeiras, eram de que novo horário do programa "foi um erro" para a emissora e que ele e os responsáveis pelo programa não queriam continuar.
No final do programa, exibido no final de dezembro, os criminosos da "Agência" fogem de helicóptero para não serem presos, tirando a chance do personagem Sputnik, que recebeu nome de Max, recuperar a memória. Já os personagens, Caju e Guelé decidem falar aos pais sobre Max e logo encerra-se o programa com os créditos finais. Na semana seguinte, os programas de 2002 começam a ser reprisados.
Os boatos do fim do Disney CRUJ iriam se confirmar só em março de 2003 com a suspensão, sem nenhum esclarecimento de novas gravações. Houve um episódio final gravado, embora ele tenha ido ao ar em meio às reprises. Nele aparece Juca (Diego Ramiro) refletindo sobre os últimos acontecimentos ao seu redor com flashbacks; não aparecem os outros personagens do programa e não tem uma transmissão formal da TV CRUJ; durante as lembranças ocorrem interrupções para a exibição de desenhos animados. No final, Juca aparece no CRUJ, sentado sobre uma mesa e diz: "Valeu galera. Tchau. Obrigado". Nos tempos de Disney Club, os integrantes diziam que no caso da TV CRUJ não ir ao ar, é porque os agentes da TV descobriram a sede da TV pirata, embora fosse apenas no âmbito da fantasia.
O último programa foi reprisado no dia 12 de outubro de 2003. O programa também estava sendo exibido pelo canal pago Disney Channel. Uma semana depois, no dia 19 de outubro, o horário ocupado pelo Disney CRUJ foi reocupado pelo Sábado Animado.
Prêmios:
APCA - Melhor Atração Infantil de Televisão
Troféu Imprensa - Melhor Programa Infantil
Troféu Imprensa - Melhor Programa Infantil
Elenco:
Juca/Caju (Diego Ramiro):
Em 1997 tinha 12 anos, era o inventor, líder e presidente do CRUJ. Inteligente e determinado, era visto como ídolo pelo seu irmão mais novo Guelé. Guelé/Chiclé (Leonardo Monteiro):Em 1997 tinha 7 anos, é o irmão mais novo de Juca, tem comportamento mimado e rebelde, chegando querer igualar ao seu irmão, se inspirando no outro bordão "Meu irmão, meu ídolo!". Maca ou Macarrão/Macaco (Caíque Benigno):Em 1997 tinha 13 anos, é uma personalidade mais alegre e engraçada, além de gostar muito de comer. Ao contrário de Caju e Guelé, é díficil saber o nome verdadeiro. Fica no comando do "play" desde a fundação da TV CRUJ e ajuda Caju e Guelé. O mais famoso bordão do Macaco era do Caju e Guelé (mais tarde também de Malu e Pipoca), dando a seguinte ordem: "Dá o play, Macaco!". Logo depois o Macaco dizia: "É pra já!". Macaco também tinha outro codinome (Maca).
Malu/Maluca (Jussara Marques):
Em 1997 tinha 12 anos, era estudante ligada ao feminismo. Entra no CRUJ de paraquedas, quase três meses depois da fundação. Entende de moda (provavelmente herdada pela mãe), que inclusive usava roupas que nem estavam na moda da época. Usava as perucas de várias cores (provavelmente inspirada pelos desenhos japoneses).
Ana Paula/Pipoca (Danielle Lima):
Entrou no programa em 1999 e tinha 9 anos. É estudante da mesma sala do Guelé, que é a melhor amiga. Entra no CRUJ um mês antes do ‘Maca’ sair do CRUJ. Gosta tanto de comer pipoca, que é a comida preferida.
Frederico (ou Fred)/Rico (Murilo Troccoli):
Entra no CRUJ quase no fim de 1999. Filho único, os pais dele iam com frequência para Miami, Estados Unidos e tinham terras no interior de São Paulo. Inicialmente, o rico usava um pano preto em que duas pontas amarradas atrás e outras duas para baixo, deixando apenas os olhos a mostra, mas houve problema, pois não gostou do disfarce e os integrantes arranjaram uma nova máscara: uma cara de cachorro com a cor de laranja e o nariz e pêlos pretos.
Em 1997 tinha 12 anos, era o inventor, líder e presidente do CRUJ. Inteligente e determinado, era visto como ídolo pelo seu irmão mais novo Guelé. Guelé/Chiclé (Leonardo Monteiro):Em 1997 tinha 7 anos, é o irmão mais novo de Juca, tem comportamento mimado e rebelde, chegando querer igualar ao seu irmão, se inspirando no outro bordão "Meu irmão, meu ídolo!". Maca ou Macarrão/Macaco (Caíque Benigno):Em 1997 tinha 13 anos, é uma personalidade mais alegre e engraçada, além de gostar muito de comer. Ao contrário de Caju e Guelé, é díficil saber o nome verdadeiro. Fica no comando do "play" desde a fundação da TV CRUJ e ajuda Caju e Guelé. O mais famoso bordão do Macaco era do Caju e Guelé (mais tarde também de Malu e Pipoca), dando a seguinte ordem: "Dá o play, Macaco!". Logo depois o Macaco dizia: "É pra já!". Macaco também tinha outro codinome (Maca).
Malu/Maluca (Jussara Marques):
Em 1997 tinha 12 anos, era estudante ligada ao feminismo. Entra no CRUJ de paraquedas, quase três meses depois da fundação. Entende de moda (provavelmente herdada pela mãe), que inclusive usava roupas que nem estavam na moda da época. Usava as perucas de várias cores (provavelmente inspirada pelos desenhos japoneses).
Ana Paula/Pipoca (Danielle Lima):
Entrou no programa em 1999 e tinha 9 anos. É estudante da mesma sala do Guelé, que é a melhor amiga. Entra no CRUJ um mês antes do ‘Maca’ sair do CRUJ. Gosta tanto de comer pipoca, que é a comida preferida.
Frederico (ou Fred)/Rico (Murilo Troccoli):
Entra no CRUJ quase no fim de 1999. Filho único, os pais dele iam com frequência para Miami, Estados Unidos e tinham terras no interior de São Paulo. Inicialmente, o rico usava um pano preto em que duas pontas amarradas atrás e outras duas para baixo, deixando apenas os olhos a mostra, mas houve problema, pois não gostou do disfarce e os integrantes arranjaram uma nova máscara: uma cara de cachorro com a cor de laranja e o nariz e pêlos pretos.
Curiosidades:
- Em 1997, as vozes de criança Diego Ramiro e Caíque Benigno mudaram para grossa nos primeiros meses do programa. Isso aconteceu quando nas primeiras gravações, ainda eram crianças e estavam quase adolescentes.
- O Disney Club teve uma edição não exibida, que aconteceu no dia 24 de junho de 1998. Naquele dia, o SBT exibiu nesse horário, um especial da dupla sertaneja Leandro e Leonardo, um dia depois que integrante da dupla, Leandro, morreu no dia anterior. Esse fato foi despercebido pela produção e da própria emissora, pois nos arquivos da emissora diz ter 935 programas gravados, que na verdade são 934.
- O Disney Club, juntamente o elenco e a produção poderiam sair do SBT em 1999. O contrato entre a emissora brasileira e a Walt Disney foi feito em cotação em dólar e não real em 1997. A alta do dólar naquele ano poderia provocar a saída do Disney Club do SBT, quando Sílvio Santos queria renegociar o valor do contrato, mas o estúdio norte-americano ameaçou recusar a proposta por não estar nas cláusulas de contrato. Se o Silvio Santos tentasse renegociar por conta da alta do dolár, que caiu nos meses seguintes, a atração não estaria no SBT.
- Por ser programa gravado, na sexta-feira, era comum os integrantes dizer "Amanhã a gente já volta" ou "Amanhã já estaremos de volta". Vale ressaltar que Disney Club não é exibido nos sábados. O primeiro erro aconteceu em 5 de setembro de 1997.
- Em abril de 2002, Gérson de Abreu, participou como vendedor de cachorros-quente na praça onde ficava trailler do Paracleto, que até ganhou um comercial com propaganda enganosa exibida pela TV TRUB, alegava que quem come cachorro quente fica magro, que foi desmascarada em seguida. Por causa do sucesso do personagem, chegou-se cogitar como integrante permanente do elenco. Porém, menos de três meses da exibição do episódio, morreu no dia 18 de julho, de ataque cardíaco. Em homenagem ao ator, aparece no final do programa a seguinte frase com cor branca e fundo preto, no mesmo mês: "Este programa é em homenagem ao Gérson de Abreu. Valeu, Gersão!".
Relembre a Abertura do Programa:
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