O novo Casos de Família é um talk show apresentado por Christina Rocha. Exibido de segunda a sexta, às 17h, a apresentadora e jornalista recebe familiares, amigos e até mesmo inimigos que têm algum conflito ou questão para ser resolvida. O programa é baseado nos conflitos interpessoais que acontecem entre os convidados. Quaisquer problemas do cotidiano podem ser abordados, independente da classe social.
Os anônimos supervisionados pelos psicólogos Anahy D’amico e Ildo Rosa da Fonseca entram no ar para exporem seus pontos de vista. Para o prestigio da apresentadora “Esse é o único programa do gênero que tem um psicólogo”, explica Christina Rocha.
Mas, o programa que começou com a intenção de ajudar as famílias a resolverem seus problemas, hoje não deixa isso claro ao telescpectador. Quando apresentado por Regina Volpato, o programa mantia uma política de encaminhamento das pessoas a psicólogos quando necessário e focava-se em chegar a alguma conclusão. Não se podia sair do programa sem os dois lados chegarem a um acordo. Era esse o objetivo do programa.
O “Casos de Família” dirigido por Christina Rocha perdeu essa essência, e no site do programa vemos que o objetivo “ é a credibilidade que ele tem entre os telespectadores e o público em geral.” Não há outra justificativa ou objetivo para execução do programa. Não é mais resolver o caso apenas discutir. Os participantes resolvam se quiserem depois. Os psicólogos supervisionam os convidados, e muita das vezes com “lições de moral” tiram suas conclusões dos casos.
Percebe-se também a tendência da apresentadora em defender as mulheres em alguns aspectos, ou tomar postura de um dos lados como o correto e convictamente opnar sobre os assuntos. Tomar conclusões precipitadas sem conviver com a pessoa é impossível. Não há como em determinados casos sabermos quem está agindo corretamente e quem não está.
E ainda o programa tomou proporções mais agressivas. De início a platéia fazia perguntas sobre os casos e algumas vezes comentavam o assunto com exemplificações. Hoje, platéia, apresentadora e psicólogos dão lição de moral e “pegam pessado” com participantes.
No programa exibido no dia 20 de setembro, o tema era relacionado ao comportamento humano. “Como somos mal educados” foi o ponto de partida para se questionar o caso do “Casos de Família”. Seria realmente necessário se discutir esse assunto na televisão brasileira que completa seus 60 anos dessa forma? Para quem não viu, observe o perfil dos participantes: Ítalo é irmão de Silvana e amigo de Roger. Está solteiro, não tem filhos e mora com um irmão.
Ele diz que tem o hábito de arrotar em qualquer lugar e justifica que o arroto é natural dos homens e não pode ser uma coisa proibida. Quando está apertado, Ítalo conta que urina em qualquer lugar, pois também acha normal. Ele diz ainda que as mulheres devessem agir da mesma forma porque, assim como ele tem esse “direito”, elas também devem ter. Roger fala que recebeu uma boa educação de sua mãe, porém acha normal arrotar e soltar pum. Ele declara que, na frente das mulheres, tenta se controlar mais, só que quando está só com os amigos faz a maior festa: arrota, solta pum e urina na rua para brincar.Por outro lado, Silvana não gosta da atitude dos amigos. Ela acredita que os dois só fazem isso para serem o centro das atenções.
Durante a exibição do programa, presenciamos arrotos, rumores de que o convidado havia soltado pum, além de limpar seu nariz em rede nacional. Christina, quando viu que Ítalo estava limpando o nariz virou de costas para os convidados e continuou sua argumentação, ( não deveria ter permitido tanto) dizendo depois que não tinha visto o convidado fazer tal absurdo. A platéia presenciando tudo isso foi mais agressiva ainda com seus argumentos e tornado tudo um confronto onde quem falava mais, vaiava mais e aplaudia mais e usava tons de grosseria era o melhor. Para encerrar o programa, quando a psicóloga falava, Ítalo não ficava quieto e também conversava junto. Simplesmente ele foi calado com uma grosseria do tipo: Você falou o programa todo agora deixe-me falar. É sendo mal educado que combatemos a falta de educação?
O talk show vem oscilando em seu ibope desde que tomou essas proporções. Christina Rocha alega a concorrência com Datena ser o problema. O programa está de sinal amarelo na emissora de Silvio Santos e se não melhorar poderá deixar a grade ou mudar de horário. Christina Rocha terá de investir em temas polêmicos para ver se eleva a audiência do talk.
Portanto o “Casos de Família” se tornou apenas um talk sem objetivo para se impor o que está certo e errado entre os problemas familiares. No final, tudo acaba em pizza, porque ouvir a opinião de platéia e psicólogo nem sempre será a solução. Só há mudança se a pessoa realmente quiser mudar. Ao menos é essa imagem que o programa deixa transparecer ao telespectador.
Os anônimos supervisionados pelos psicólogos Anahy D’amico e Ildo Rosa da Fonseca entram no ar para exporem seus pontos de vista. Para o prestigio da apresentadora “Esse é o único programa do gênero que tem um psicólogo”, explica Christina Rocha.
Mas, o programa que começou com a intenção de ajudar as famílias a resolverem seus problemas, hoje não deixa isso claro ao telescpectador. Quando apresentado por Regina Volpato, o programa mantia uma política de encaminhamento das pessoas a psicólogos quando necessário e focava-se em chegar a alguma conclusão. Não se podia sair do programa sem os dois lados chegarem a um acordo. Era esse o objetivo do programa.
O “Casos de Família” dirigido por Christina Rocha perdeu essa essência, e no site do programa vemos que o objetivo “ é a credibilidade que ele tem entre os telespectadores e o público em geral.” Não há outra justificativa ou objetivo para execução do programa. Não é mais resolver o caso apenas discutir. Os participantes resolvam se quiserem depois. Os psicólogos supervisionam os convidados, e muita das vezes com “lições de moral” tiram suas conclusões dos casos.
Percebe-se também a tendência da apresentadora em defender as mulheres em alguns aspectos, ou tomar postura de um dos lados como o correto e convictamente opnar sobre os assuntos. Tomar conclusões precipitadas sem conviver com a pessoa é impossível. Não há como em determinados casos sabermos quem está agindo corretamente e quem não está.
E ainda o programa tomou proporções mais agressivas. De início a platéia fazia perguntas sobre os casos e algumas vezes comentavam o assunto com exemplificações. Hoje, platéia, apresentadora e psicólogos dão lição de moral e “pegam pessado” com participantes.
No programa exibido no dia 20 de setembro, o tema era relacionado ao comportamento humano. “Como somos mal educados” foi o ponto de partida para se questionar o caso do “Casos de Família”. Seria realmente necessário se discutir esse assunto na televisão brasileira que completa seus 60 anos dessa forma? Para quem não viu, observe o perfil dos participantes: Ítalo é irmão de Silvana e amigo de Roger. Está solteiro, não tem filhos e mora com um irmão.
Ele diz que tem o hábito de arrotar em qualquer lugar e justifica que o arroto é natural dos homens e não pode ser uma coisa proibida. Quando está apertado, Ítalo conta que urina em qualquer lugar, pois também acha normal. Ele diz ainda que as mulheres devessem agir da mesma forma porque, assim como ele tem esse “direito”, elas também devem ter. Roger fala que recebeu uma boa educação de sua mãe, porém acha normal arrotar e soltar pum. Ele declara que, na frente das mulheres, tenta se controlar mais, só que quando está só com os amigos faz a maior festa: arrota, solta pum e urina na rua para brincar.Por outro lado, Silvana não gosta da atitude dos amigos. Ela acredita que os dois só fazem isso para serem o centro das atenções.
Durante a exibição do programa, presenciamos arrotos, rumores de que o convidado havia soltado pum, além de limpar seu nariz em rede nacional. Christina, quando viu que Ítalo estava limpando o nariz virou de costas para os convidados e continuou sua argumentação, ( não deveria ter permitido tanto) dizendo depois que não tinha visto o convidado fazer tal absurdo. A platéia presenciando tudo isso foi mais agressiva ainda com seus argumentos e tornado tudo um confronto onde quem falava mais, vaiava mais e aplaudia mais e usava tons de grosseria era o melhor. Para encerrar o programa, quando a psicóloga falava, Ítalo não ficava quieto e também conversava junto. Simplesmente ele foi calado com uma grosseria do tipo: Você falou o programa todo agora deixe-me falar. É sendo mal educado que combatemos a falta de educação?
O talk show vem oscilando em seu ibope desde que tomou essas proporções. Christina Rocha alega a concorrência com Datena ser o problema. O programa está de sinal amarelo na emissora de Silvio Santos e se não melhorar poderá deixar a grade ou mudar de horário. Christina Rocha terá de investir em temas polêmicos para ver se eleva a audiência do talk.
Portanto o “Casos de Família” se tornou apenas um talk sem objetivo para se impor o que está certo e errado entre os problemas familiares. No final, tudo acaba em pizza, porque ouvir a opinião de platéia e psicólogo nem sempre será a solução. Só há mudança se a pessoa realmente quiser mudar. Ao menos é essa imagem que o programa deixa transparecer ao telespectador.
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