"O caso está em segredo de Justiça pela possibilidade de haver vítimas que são menores de idade. Estamos ouvindo testemunhas envolvidas no caso em Arapiraca.
Temos prazo de 30 dias para concluir o caso, mas pediremos prorrogação", disse a delegada, que divide a presidência do inquérito com Maria Angelita Souza, da Delegacia da Mulher da capital alagoana.
Segundo a agência de notícias France Presse, o Vaticano reconheceu, nesta terça-feira (16), que três sacerdotes brasileiros são suspeitos de molestar crianças e serão investigados pela cúpula católica.
"Eram padres", afirmou o porta-voz da Santa Sé, Frederico Lombardi, à agência.
Ainda de acordo com a agência internacional, o porta-voz do Vaticano reconheceu que dois dos três religiosos citados possuíam o título honorífico de "monsenhor", embora atuassem como padres. "Um deles foi afastado da paróquia e os outros dois foram suspensos de suas tarefas eclesiásticas. Eles estão sendo submetidos a um processo canônico por suspeita de pedofilia, mas até agora negam tudo", afirmou à France Presse.
Segundo a Agência Estado, o bispo de Penedo (AL), dom Valério Breda, confirmou, nesta terça-feira o afastamento de dois monsenhores e um padre. Eles foram afastados das atividades nas paróquias de Arapiraca após a imprensa denunciar o envolvimento deles no caso(Conexão Repórter). Os religiosos foram denunciados por antigos coroinhas, que teriam sido molestados quando eram crianças.
Outro lado
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota em que o bispo da diocese de Penedo (AL), dom Valério Breda, informa sobre o afastamento dos religiosos de suas funções eclesiásticas e a instauração de um Processo Administrativo Penal, de acordo com o Código de Direito Canônico.
No texto, o bispo disse "reprovar, de forma irrestrita e com o coração despedaçado pela vergonha e pela tristeza, os fatos, mesmo que ainda não provados". Breda informou que, "nenhuma das supostas vítimas citadas nos supostos atos de abuso, tampouco seus familiares, procuraram oficialmente o bispo diocesano para denunciar o caso."
No documento, o bispo informou ainda que foi aberto um Processo Administrativo Penal, nos termos do Código de Direito
G1
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