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5 de mar. de 2010

Cláudio Lins considera que, agora, SBT colocou a teledramaturgia em primeiro plano


Dono de uma carreira bissexta na TV, Cláudio Lins interpretou o herói romântico pelas novelas em que passou. Da estreia como o romântico Bruno Moretti de “História de Amor”, na Globo, até o José Armando de “Esmeralda”, no SBT, o ator e músico acumulou tipos de caráter irretocável.

Com a estreia de “Uma Rosa com Amor”, porém, ele terá a oportunidade de interpretar um protagonista diferente. “O Claude tem um certo mau humor, aquela coisa francesa. Ele é um cara do bem, que se envolve em uma série de confusões e acaba se tornando muito divertido”, observa Cláudio, que investiu em aulas particulares de francês para garantir realismo à composição do empresário francês.

“Uma das coisas que mais me atraem nessa profissão é estar sempre tendo de trabalhar alguma habilidade. Por acaso, o francês foi algo que nunca tive tempo de desenvolver”, revela.

Um dos detalhes que chamam a atenção de Cláudio na história é o fato de que, a princípio, não há conexão romântica entre Claude e a doce Serafina Rosa, protagonista vivida por Carla Marins. Os dois se casam por interesse: mesmo contrariada, ela precisa conseguir dinheiro para evitar que a família seja despejada.

Ele, por sua vez, necessita com urgência de uma esposa brasileira para conseguir um visto definitivo de permanência no país –e sua noiva verdadeira, a ambiciosa Nara, interpretada por Mônica Carvalho, não oficializou a separação do primeiro marido.

“Esse é um triângulo interessante, porque ele tem uma noiva e a paixão dele é por ela. O outro vértice, que é a Rosa, é alguém que não quer dizer nada para ele. É um triângulo forçado”, destaca.

Essa novela marca seu retorno ao SBT depois de cinco anos. Como você avalia a teledramaturgia da emissora na época e agora?
Vejo como uma questão de foco. A gente sabe que a especialidade da casa é a linha de shows e que, com isso, a teledramaturgia estava em um segundo plano. Agora, sinto que isso está em um primeiro plano. Estamos trabalhando com tecnologia de ponta e há um clima de profissionalismo, que acaba sendo transformado em qualidade.

Em cena, você precisa manter o sotaque francês o tempo todo. Não tem medo de que fazer isso fique cansativo?
Por incrível que pareça, o sotaque veio muito rapidamente. Fiz uma pesquisa com franceses que moram no Brasil e, em duas ou três aulas consegui chegar a um sotaque bem interessante. A direção da novela está satisfeita e já está vindo de maneira natural. Eu até não gosto de ficar sem gravar, com medo de perder isso.

A versão original de “Uma Rosa Com Amor” foi ao ar há mais de três décadas. Essa distância pode evitar possíveis comparações?
Acho que sim. A novela tem a minha idade, 37 anos. Ou seja, já existe toda uma geração que não assisitu à trama e que vai poder conhecer. Além disso, existe a geração que assistiu e que vai ter essa lembrança ao rever a novela. Mesmo assim, acho nem é um caso de comparações, porque a novela foi muito bem recebida por onde passou, na América Latina.

Você sempre conciliou a carreira na música e na atuação. Acha que hoje existe menos preconceito contra quem trabalha nas duas áreas?
Acredito que sim. É preciso resistir à ideia de que a pessoa que faz as duas coisas ou está querendo se dar bem em outra profissão, ou –ao contrário–, não se deu bem em uma e quer se dar bem em outra. Sou um artista e essa é minha maneira de me expressar. Minha história com música vem desde criança e com o teatro também. Cresci assim, não tem por que não fazer isso.

Por Louise Araujo,Uol

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