Historicamente, fazer jornalismo no SBT nunca foi uma tarefa fácil. Há as questões do dono, que prefere privilegiar seriados e filmes da parceira Warner - alguns até bons -, além de novelas sem qualidade. Os telejornais rigorosamente só existem para cumprir tabela ou receber anunciantes especiais, tipo Governo Federal ou empresas direta ou indiretamente ligadas a ele.
O "Jornal do SBT", por exemplo, continua naquele horário intragável. Por causa de um longa-metragem reprise, exibido no "Cine Espetacular", Cyntia Benini e Carlos Nascimento só entraram no ar a uma e quinze da madrugada de quarta-feira. Semana passada foi ainda pior.
O "SBT Repórter" certamente é o único programa da televisão brasileira dividido entre duas produções. Uma é diretamente ligada ao departamento de jornalismo e, a outra, responsável pelas produções e reprises. As salas e as pessoas, inclusive, são diferentes. Os trabalhos são apresentados em sistema de revezamento. Uma tem direito a chamadas, inclusive nos telejornais, e a outra não, mas ambas com extrema repetição dos temas.
Agora, informa-se, todo o material que Ana Paula Padrão deixou do "SBT Realidade" será transformado em "SBT Repórter".
Dado interessante - hoje, com toda certeza, o "Jornal do SBT - Manhã", apresentado por Analice Nicolau e Hermano Henning tem o maior share, participação de audiência, de toda programação da emissora.
Passa de 50% em suas duas edições das 5 e 6 da manhã.
flávio ricco / uol
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